A reunião da Comissão Executiva de sexta, 13/4, com a presença de quase 80 filiados, foi palco de muita polêmica em torno da forma de escolha dos candidatos.
Inicialmente a reunião transcorreu tranqüilamente. Um sorteio determinou a ordem das apresentações, sendo o primeiro Zé Cláudio, e na sequência Cacau, Verador Deco, que só oficializou sua candidatura na reunião, Vereador Deilimar, Vereador Rangel, Eliane Tomé e por último Vereador Vidal. Definido a ordem, cada candidato teve três minutos para defender sua candidatura, após leitura de sua carta de intenção.
Depois das apresentações, os filiados deveriam fazer perguntas ou colocações a respeito de seus candidatos, mas o assunto polarizou em relação a como seria conduzida a escolha dos candidatos.
Segundo a resolução 08/12, o partido deveria buscar um consenso, para evitar racha no partido. Esse consenso foi interpretado pelos vereadores como se houvesse consenso entre os pré-candidatos, o que levasse mais votos entre eles seria o escolhido. A interpretação da mesa destoou dessa no sentido de que após o consenso, os pré-candidatos restantes seriam escolhidos pela plenária em voto direto e aberto, e, dependendo do resultado, se o partido decidisse, os três primeiros nomes poderiam ser levado para apreciação de Casé que escolheria aquele que melhor lhe conviesse.
Muitos filiados entenderam a interpretação dos vereadores como uma forma de cassar seu direito de decisão. A mesa propôs então, uma votação em plenário das duas propostas, que não foi aceita pelo Vereador Rangel, argumentando que essa seria uma decisão exclusiva da executiva. A mesa então, propôs uma votação apenas entre a executiva, resultando na alteração das regras estabelecidas na resolução 08/12, onde ficou decidido que a plenária é que decidirá, através de voto secreto e direto quem será o vice de Casé, na reunião do dia 15 de maio.
Após a decisão os ânimos se exaltaram, tanto por parte de elementos da executiva, vereadores e plenária, provocando um esvaziamento e término da reunião.